ACONTECE NO MPHU

Mário Palmério Hospital Universitário promoveu I Simpósio de Cefaleias

13/03/18

O Mário Palmério Hospital Universitário (MPHU da Uniube), em parceria com o Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão (NEPE), promoveu nos dias 7 e 8 de março, o I Simpósio de Cefaleias, com o objetivo de discutir e debater o tema e seus desdobramentos. O evento ocorreu no Anfiteatro I – MPHU, das 17h até 22h nos dois dias. A palestra foi aberta a toda comunidade e teve, principalmente, foco nos profissionais e estudantes da área da Saúde.

O médico neurologista, Dr. Lineu Miziara, foi um dos palestrantes do Simpósio e conversou sobre o tema “Migrânea”, um dos principais tipos de dor de cabeça (a enxaqueca). Para ele, é muito importante que não só os profissionais de saúde discutam e entendam mais sobre as cefaleias, mas também a população em geral. “É o sintoma mais comum em todos os consultórios do mundo. Os médicos precisam estar atentos e entender disso, ter um conhecimento abrangente, uma vez que nós encontramos diagnósticos muito errôneos quando os pacientes chegam para nós”, destaca o Dr. Lineu Miziara.

O neurologista destaca, ainda, os tratamentos para a cefaleia. Existem dois principais que utilizam medicamentos: o abortivo da dor, que consiste em removê-la enquanto ela está acontecendo por meio de analgésicos; e o profilático, um tratamento preventivo para aquelas pessoas que fazem uso abusivo de analgésicos, receitando remédios em horários específicos para prevenir a dor. Há também tratamentos sem medicamentos, que se baseiam em aconselhar o paciente a fazer exercícios aeróbicos, praticar técnicas de relaxamento e cortar alimentos que desencadeiam as dores de cabeça, como fritura e doces. “É ideal que o médico oriente o paciente e combine o tratamento farmacológico com o não farmacológico, evitando os fatores desencadeadores e incentivando a pessoa a ter uma vida mais saudável”, salienta o médico neurologista Dr. Lineu Miziara.

A aluna do curso de Medicina da Universidade de Uberaba (Uniube) e membro da Liga de Cefaleia, Maria Nathália, conta que o tema do Simpósio é de grande importância para os alunos da área da saúde. “Grande parte da população é acometida por dores de cabeça. É necessário discutir formas de auxiliar os pacientes na melhora da sintomatologia e da qualidade de vida dessas pessoas”, evidencia a aluna. A conscientização de profissionais e estudantes é um alerta para diagnósticos equivocados, tratamentos desnecessários e pedidos de exames sem necessidade.