ACONTECE NO MPHU

Roda de conversa com a gestante discute sobre parto seguro

13/07/18

O Mário Palmério Hospital Universitário (MPHU) promoveu nessa quinta-feira (12) a Roda de conversa com a gestante. Na ocasião foram ministradas palestras sobre o parto seguro, dando destaque para a condição da paciente, e os cuidados iniciais na sala de parto, abordando a atenção que é dada ao bebê.

O evento faz parte do projeto Parto Adequado, desenvolvido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) e o Institute for Healthcare Improvement (IHI), com o apoio do Ministério da Saúde. “O MPHU foi convidado a integrar o projeto que visa a redução da taxa de Cesária, mas sobretudo, oportunizar para as gestantes a tentativa de parto vaginal. Ele vai valorizar as escolhas dessas gestantes”, explica o médico ginecologista e obstetra Mário Sérgio Caetano.

Ainda sobre os cuidados com a gestante, o médico reforça que o Hospital está preparado para o melhor acolhimento. “A questão do parto é tão complexa que envolve várias equipes, eu preciso de obstetrícia para cuidar da mãe, uma equipe de pediatria ou neonatologia para cuidar do bebê, por mais saudável que esse bebê nasça, ele tem o direto de ter alguém para cuidar da sua integridade na sala de parto e essa é uma condição que o hospital resguarda”, pontua.

Se preparando para o terceiro parto, Jerusa Rodrigues explica que nenhuma gestação é igual e que a roda de conversa é de grande valia. “Tenho quatro filhos, tive gêmeos, e aprendo algo novo todo dia. O projeto está ajudando bastante, porque a nossa cultura é assim: chegar a hora e parir. Então falta muito conhecimento e a gente adquire aqui. E como o próprio nome diz: roda de conversa com a gestante, nós pegamos experiência uma com as outras e com os próprios médicos”, destaca.

Já para Jenifer Emanuela Gomes, essa é a primeira gestação. Ela compartilha que mesmo com as preocupações na gravidez do primogênito, sabe que com uma boa equipe, tudo ocorrerá bem. “Com apenas 19 anos, estou tendo a minha primeira gestação e sendo mãe solteira, como todos dizem, isso ajuda a ser uma quebra de tabus. Está me auxiliando bastante em questões tanto psicológicas, como por me sentir acolhida e saber que não estou sozinha”, conclui.